Quando vão demitir o machismo?
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As mulheres ganharam espaço e relevância em ambientes extremamente masculinos com o passar dos anos.
01 de agosto de 2022
As mulheres ganharam espaço e relevância em ambientes extremamente masculinos com o passar dos anos.
Estudos comprovam que as mulheres possuem formação mais ampla, acumulam mais responsabilidade de papéis e apesar dos salários serem menores, o que elas esperam é financeiramente barato, mas com um valor inestimável: elas querem respeito.
Infelizmente o machismo ainda circula pelos corredores das organizações, e é do tipo de colega cada dia menos suportável e mais inconveniente, do tipo que ninguém quer ter por perto.
É ele quem corta a fala dela em meio a uma frase, com a desculpa de que precisa “entender melhor" para repetir exatamente o que acabaram de dizer. O mais incrível, quando ele fala é ouvido!
É ele quem chega abraçando de um jeito diferente, que diz um bom dia com um tom de paquera e que comenta com o colega ao lado como se elas estivessem ali para serem avaliadas.
Mas é um colega tão antigo que já o aceitaram e minimizam o comportamento com frases de acalanto do tipo:
- “Sempre foi assim”;
- “Aqui é um ambiente competitivo”;
- “É só um jeito de brincar”;
- “Não se ofenda por qualquer coisa”;
- “Deve estar naqueles dias”;
- “Se não dá conta, pede para sair”;
e tantas outras.
Elas não vão sair, porque neste caso o que se discute é competência, não gênero. Elas não vão sair, porque merecem estar ali. O espaço também é delas.
E engana-se quem acha que esse colega é do sexo masculino, existem colegas machistas também, que deveriam aprender o sentido da palavra sororidade, que é defender o espaço de outra mulher ao invés de contribuir com o fortalecimento da cultura machista em um ambiente de trabalho.
Colegas que justificam o crescimento de outra com a típica “dormiu com alguém”, “só porque é bonita”, “assim até eu”…
Esse tipo de colega que apesar de ser mulher envergonha outras mulheres ao se posicionarem a favor deste tipo de comportamento.
Como o momento é de feedback, vamos ajudar esse e essa colega a entender que, assim como outros conhecimentos e habilidades que evoluíram com o decorrer dos anos, também é preciso evoluir em relação a isso.
E que é preciso rever urgente certos comportamentos e atitudes, pois o mercado de trabalho está cada vez mais restrito a quem se comporta desse modo.
E eu não vejo a hora em que vão olhar para esse colega inconveniente chamado Machismo Estrutural e dizer em alto e bom tom: Você está demitido!
Roberta Kato
Estudos comprovam que as mulheres possuem formação mais ampla, acumulam mais responsabilidade de papéis e apesar dos salários serem menores, o que elas esperam é financeiramente barato, mas com um valor inestimável: elas querem respeito.
Infelizmente o machismo ainda circula pelos corredores das organizações, e é do tipo de colega cada dia menos suportável e mais inconveniente, do tipo que ninguém quer ter por perto.
É ele quem corta a fala dela em meio a uma frase, com a desculpa de que precisa “entender melhor" para repetir exatamente o que acabaram de dizer. O mais incrível, quando ele fala é ouvido!
É ele quem chega abraçando de um jeito diferente, que diz um bom dia com um tom de paquera e que comenta com o colega ao lado como se elas estivessem ali para serem avaliadas.
Mas é um colega tão antigo que já o aceitaram e minimizam o comportamento com frases de acalanto do tipo:
- “Sempre foi assim”;
- “Aqui é um ambiente competitivo”;
- “É só um jeito de brincar”;
- “Não se ofenda por qualquer coisa”;
- “Deve estar naqueles dias”;
- “Se não dá conta, pede para sair”;
e tantas outras.
Elas não vão sair, porque neste caso o que se discute é competência, não gênero. Elas não vão sair, porque merecem estar ali. O espaço também é delas.
E engana-se quem acha que esse colega é do sexo masculino, existem colegas machistas também, que deveriam aprender o sentido da palavra sororidade, que é defender o espaço de outra mulher ao invés de contribuir com o fortalecimento da cultura machista em um ambiente de trabalho.
Colegas que justificam o crescimento de outra com a típica “dormiu com alguém”, “só porque é bonita”, “assim até eu”…
Esse tipo de colega que apesar de ser mulher envergonha outras mulheres ao se posicionarem a favor deste tipo de comportamento.
Como o momento é de feedback, vamos ajudar esse e essa colega a entender que, assim como outros conhecimentos e habilidades que evoluíram com o decorrer dos anos, também é preciso evoluir em relação a isso.
E que é preciso rever urgente certos comportamentos e atitudes, pois o mercado de trabalho está cada vez mais restrito a quem se comporta desse modo.
E eu não vejo a hora em que vão olhar para esse colega inconveniente chamado Machismo Estrutural e dizer em alto e bom tom: Você está demitido!
Roberta Kato